Associe-se
Área do associado
  • Institucional
    • Sobre ACIF
    • Colaboradores
    • Diretoria
    • Galeria de Ex-Presidentes
    • Reconhecimentos ACIF
    • Transparência e Compliance
    • Programas
    • Política de Cookies
    • Aviso de Privacidade
  • Agenda
  • Núcleos Empresariais
    • Conselho de Núcleos
    • Núcleo ACIF Jovem
    • Núcleo ACIF Mulher
    • Núcleo de Advocacia
    • Núcleo de Condomínios e Prestadores de Serviços
    • Núcleo de Consultoria de Imagem
    • Núcleo de Contadores
    • Núcleo de Cooperativas
    • Núcleo de Corretoras de Seguros
    • Núcleo de Coworking
    • Núcleo de Energia Solar Fotovoltaica
    • Núcleo de Eventos Organizados – NEO
    • Núcleo de Farmácias Magistrais
    • Núcleo de Gastronomia da Costa da Lagoa
    • Núcleo de Guias de Turismo
    • Núcleo de Hotéis da Região Central de Florianópolis
    • Núcleo de Hotéis do Norte da Ilha
    • Núcleo de Melhoria da Gestão
    • Núcleo de Pet Shops
    • Núcleo de Reparação Automotiva
    • Núcleo de Soluções Empresariais – NUSE
    • Núcleo Mais Educação Profissional
    • Núcleo Setorial de Marketing
    • Núcleo Via Decor do Estreito
  • Conteúdo Empreendedor
    • Blog
    • Materiais Ricos
    • Podcast
  • Notícias
  • Soluções
  • Vagas
  • Onde Estamos
  • Contato

Notícias

Início
Sem categoria
Clipping de Notícias 01/06/09
Sem categoria
1 de junho de 2009

Clipping de Notícias 01/06/09

Um problema além do asfalto
 
Dificuldade de ir e vir em Florianópolis afeta setores como restaurantes, comércio e ameaça investimentos no futuro
 
O trânsito dos médios e grandes centros urbanos tem sido tópicos de discussão cada vez mais frequente por conta dos constantes congestionamentos e pela necessidade do uso de transportes alternativos.

O preocupante índice de mobilidade de Florianópolis, revelado em uma pesquisa do arquiteto e urbanista Valério Medeiros, demonstra em dados a aflição de motoristas da Capital catarinense.

Desde terça-feira, o DC apresenta matérias sobre os problemas, estudos e soluções para o trânsito na Capital. Na terça-feira, foi mostrada a pesquisa de Medeiros e comprovado seu resultado, com flagrantes do trânsito difícil em pontos da cidade.

A Via Expressa foi o tema da segunda reportagem, na quarta-feira, com o teste do horário de pico: é a 15 km/h que quem chega de manhã na cidade anda nos dias úteis. Na quinta-feira, foi a vez de apresentar a esperança de amenizar os problemas com as ações anunciadas pela prefeitura.

No dia seguinte, a melhor opção em termos de tempo de viagem, menor emissão de poluição e custo: a bicicleta. No sábado, os leitores conheceram melhor o projeto do túnel subaquático, que viabilizaria o Eixo Norte, contribuindo significativamente para diminuir os engarrafamentos na entrada e saída da Ilha.

Os usuários das ruas e avenidas têm opiniões diversas sobre como se poderia amenizar tais problemas. Para representar a sociedade e fechar a série sobre o trânsito, o DC conversou com pessoas que não são especialistas, mas que veem no trânsito um empecilho para o crescimento da cidade.

A presidente da ONG Floripamanhã, Zena Becker; o presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Florianópolis, Tarcísio Schmitt; e o presidente da Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (Acif), Doreni Caramori Júnior opinam sobre os desafios, as soluções, o papel dos motoristas e a nova possibilidade de desafogar o trânsito na entrada e saída da Ilha. 

 (Geral – Diário Catarinense – 31/05/2009)

“É necessário fazer previsões”

Entrevista: Valério Medeiros, AUTOR DO ESTUDO SOBRE MOBILIDADE URBANA

Formado na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), o arquiteto e urbanista Valério Medeiros se aprofundou no estudo da estrutura das cidades e da relação com os deslocamentos nos espaços urbanos. Foi para Londres, onde a Teoria da Lógica Social do Espaço (que permite fazer a avaliação do potencial de movimento dentro do espaço urbano, considerando-se a malha de ruas de uma cidade) foi criada nos anos 1970 e comparou sua base de dados de 44 cidades brasileiras – entre elas 21 capitais – com outras 120 cidades do mundo.

A surpresa na comparação foi constatar que as cidades brasileiras têm os piores índices no mundo, ficando atrás até de localidades da Ásia. No estudo, Florianópolis apareceu com a pior integração dentre as 44 cidades brasileiras e só perde para Phuket, na Tailândia, dentre as 164 cidades pesquisadas no mundo.

Diário Catarinense – Por que acontece esse fenômeno nas cidades brasileiras?

Valério Medeiros – O grande momento de ruptura para a expansão urbana se dá a partir dos anos 1960 e 1970, quando o processo passa a ser extremamente acelerado. Isso foi resultante da industrialização acentuada ao longo dos anos 1970 e de uma forte migração campo-cidade, a ponto de, nos anos 1980, mais de 80% da população brasileira viver nas zonas urbanas.

Por princípio, essa migração não é negativa. O problema se dá quando ela não é planejada, estruturada.

DC – Então, como surge efetivamente o problema?

Medeiros – Na hora em que, por exemplo, conjuntos habitacionais foram feitos para atender a essas demandas, as malhas dos bairros não foram desenhadas de modo a ficarem articuladas à cidade precedente.

É como se tivéssemos uma estrutura urbana num ponto e vários núcleos independentes. Como os bairros surgiam afastados do núcleo, o desenho das ruas era feito de forma quase independente. Ao longo do tempo, esses espaços vazios foram sendo preenchidos, cada um a sua maneira, levando a um padrão que, hoje, chamamos de colcha de retalhos.

Essa variação não é ruim por princípio, mas é fundamental que os órgãos gestores do espaço estabeleçam as “costuras”, a partir de vias que conectem as áreas mais distantes, suburbanas e periféricas, às centrais.

DC – Por que é importante levar em consideração essa abordagem?

Medeiros – A gente fala muito sobre os problemas de trânsito, as dificuldades de locomoção nas cidades e sempre se pensa de imediato na quantidade de carros, nos tempos semafóricos, na necessidade de corredores de ônibus, em origens e destinos. Todos estes pontos são muito direcionados com a engenharia de tráfego.

Acho fundamental, também, considerar que a própria malha de ruas interfere nesse processo. E os estudos desenvolvidos em vários locais do mundo comprovam que 70% a 80% do movimento ou do deslocamento dentro de um espaço urbano pode ser justificado a partir das características da malha viária. Ou seja, é uma variável que tem um peso muito significativo, mas muitas vezes não é trabalhada como poderia.

DC – Quais as limitações da pesquisa?

Medeiros – A pesquisa trabalha com a malha viária. Para tratarmos da mobilidade num sentido ampliado é fundamental associar esse aspecto com outras variáveis de trânsito, como origem e destino e quantidade de veículos. Não adianta nada termos uma malha excelente e uma frota muito superior à possibilidade.

DC – Detectado o problema, o que os municípios podem fazer?

Medeiros – Nos aspectos de malha viária, localmente, uma série de pequenas intervenções que permitissem a continuidade de vias, melhor costurando os bairros e estabelecendo grandes eixos de expansão poderiam ser feitas.

Na escala global, seria importante considerar que as cidades continuam no processo de expansão urbana, não tão acelerado, mas ainda significativo.

O resultado disso é a necessidade de uma simulação de cenários futuros por parte dos órgãos e agentes sociais.

DC – O que se deve pensar especificamente em Florianópolis?

Medeiros – O Rio de Janeiro e Florianópolis são cidades muito parecidas num aspecto que se deve pensar: a questão natural é extremamente condicionadora da mobilidade. Ou seja, a estrutura geral de Florianópolis é estabelecida num local que, naturalmente, vai produzir a fragmentação do espaço, resultante dos muitos vazios (dos morros, das lagoas, das baías, das dunas). A mancha da cidade não é compacta, gerando rotas mais longas.

Eu não seria leviano dizendo que para resolver o problema seria necessário aterrar lagos, destruir dunas. Até porque um dos grandes apelos da cidade é a questão natural. O que considero necessário seria fazer previsões nas áreas cabíveis à sustentabilidade e desenvolver um tratamento no sistema de circulação considerando os itens de mobilidade do espaço, ou seja, outros modos de transporte sem ter que alterar a estrutura de ruas de maneira muito grande.

DC – Existe alguma cidade no Brasil ou no mundo que poderia servir de exemplo para a Capital catarinense?

Medeiros – Gosto do modelo de Funchal, em Portugal. Há uma série de meios alternativos de transporte, como ciclovias, miniônibus, que atravessam espaços restritos, acessos a partir de teleféricos em vários pontos. Mas uma variável que é muito útil é que o sentido de expansão no Continente tem sido muito grande, exigindo outras opções para o deslocamento para a Ilha. Talvez outras pontes – o que teria um custo muito alto –, talvez túneis, como em Hong Kong. Meios que não comprometem o visual e o paisagismo. Não se pode falar em Florianópolis sem considerar que o trânsito é interdependente de todos os municípios da região.
(Geral – Diário Catarinense – 31/05/2009)

Compartilhe este post

Mais Posts

ACIF desenvolve iniciativas sustentáveis para promover a conscientização ambiental
Nota de pesar: ACIF lamenta o falecimento do empresário Cezário Cezar
Floripa Insights 2023 sobre Recursos Humanos: confira a pesquisa de mercado da ACIF

Categorias

ACIF

ACIF na História

Acompanhamento Legislativo

Canasvieiras

Centro

Conselhos de Núcleos

Continente

Economia

Editais

Educação

Gestão financeira

Grupo de Trabalho

Imprensa

Ingleses

Institucional

Lagoa

Marketing e vendas

Mediação

Núcleo ACIF Jovem

Núcleo ACIF Mulher

Núcleo de Assessorias Esportivas

Núcleo de Contadores

Núcleo de Corretoras de Seguros

Núcleo de Mercado Pet

Núcleo de Reparação Automotiva

Núcleo de Soluções Empresariais (NUSE)

Núcleos empresariais

Opinião

Palavra do Presidente

Programa API Inovar ACIF

Programa de Apoio a Projetos – PAP

Programa ReÓleo

Região

Reóleo

Representatividade

Saúde e Bem-Estar

Sem categoria

Sul

Sustentabilidade

Tecnologia e inovação

Turismo

Capacitação & Networking - banner home divulgando venda de curso oferecido pela acif.
Faça parte de uma comunidade empreendedora acif
Centro

Rua Emilio Blum, 121. Centro –
Florianópolis – SC
CEP: 88020-010

Horário de funcionamento: 8h às 18h

(48) 3084-9400 / (48) 98818-5882

Continente

Rua Fúlvio Aducci, 1214, loja 3 Estreito
Florianópolis – SC
CEP: 88075-000

(48) 3084-9400 / (48) 98818-5882

Ingleses

Rod. João Gualberto Soares, 56 – Open Shopping Ingleses – Sala 201. Ingleses do Rio Vermelho, Florianópolis – SC
CEP: 88058-300

(48) 3084-9400 / (48) 98818-5882

Lagoa da Conceição

Av. Afonso Delambert Neto, 664 – loja 01 Lagoa da Conceição – Florianópolis – SC
CEP: 88062-000

(48) 3084-9400 / (48) 98818-5882

Sul

Rod. Francisco Magno Vieira, 4397. 1° andar
sala 117, Torre Sol – Campeche, Florianópolis – SC
CEP: 88065-000

(48) 3084-9400 / (48) 98818-5882

Seja um patrocinador

Instagram
LinkedIn
YouTube
Facebook
threads
TikTok

WhatsApp

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Se você continuar a usar este site, você concorda com ele. Aviso de Privacidade