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O aumento das tarifas de ônibus urbanos e a entressafra de produtos alimentares como hortifrutigranjeiros, carne e leite, tiveram impacto significativo sobre o custo de vida na Capital em julho. Segundo pesquisa do Instituto Técnico de Administração e Gerência, da Udesc, divulgado mensalmente pela Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (Acif), o custo de vida na capital aumentou 0,98% no mês. Foi a maior alta do ano.

Assim como aconteceu com a ADVB agora chegou a vez de ser homenageada a Aemflo – Associação Empresarial da Região Metropolitana de Florianópolis – em sessão na Assembléia no dia 27 de agosto numa proposição do deputado Lício Mauro da Silveira. A entidade foi fundada em 1984 e possui 2,2 mil associados representando 80% do PIB da região.

Os catarinenses pagarão mais caro pela energia elétrica a partir de sexta-feira. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou ontem o reajuste médio de 6,96% das contas de luz da Celesc Distribuição.

Os efeitos da nova tarifa serão percebidos nas faturas recebidas a partir de setembro pelos consumidores. Segundo a Celesc, contribuíram para a alta principalmente os custos com a compra de energia de Itaipu, que é adquirida em dólar, e os subsídios às cooperativas de energia.

Os consumidores de baixa tensão, especialmente residências, terão reajuste de 6,92%, e os de alta tensão, que são as indústrias, aumento de 6,99%. O presidente da estatal catarinense, Sérgio Alves, lembrou que o reajuste ficou abaixo do solicitado pela Celesc, que esperava uma variação entre 12% a 14%, a exemplo de outras companhias distribuidoras. Agosto é o mês tradicional para revisão da tarifa da energia elétrica. No ano passado, não houve aumento na conta da Celesc. Neste ano, a alta passa a inflação oficial dos últimos 12 meses – o IPCA acumulado do período está em 4,8%.

A Associação das Donas de Casas e Consumidores (Adocon) recebeu com muita indignação a notícia do aumento de quase 7% na fatura de energia elétrica. – É muita tristeza um reajuste deste em um momento em que ainda sofremos as consequências da crise mundial, com desemprego e renda menor – afirmou a presidente da entidade em Tubarão, Reneuza Borba.

Associação dá dicas para economizar

Segundo Reneuza, como se trata de um serviço essencial, todos os consumidores são prejudicados pelo aumento da energia elétrica.

– Orientamos as donas de casa que mobilizem a família para conscientizar a todos que é 05/08/2009preciso reduzir o consumo e restringir os gastos com energia. Desligar a televisão quando não está assistindo, apagar as luzes quando não está no ambiente, reduzir o tempo no banho e desligar o piloto do controle remoto, que é um conforto que custa caro, são algumas dicas que baixam a conta de luz – ensinou.

 

O sistema de informática do Portal do Empreendedor, vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, ainda não permite que empreendedores individuais de Santa Catarina registrem os seus negócios. Mas, enquanto esperam, os futuros empresários formais buscam informações, e o maior interesse na nova legislação do empreendedor individual é a inclusão na Previdência Social, o que significa garantia de um aposentadoria.

A previsão, divulgada pelo Sebrae nacional, é que SC poderá ser incluída no sistema do Portal do Empreendedor (www.portaldoempreendedor.gov.br) a partir do dia 20 deste mês, informa o gestor da área de crédito do Sebrae/SC, Osni Branco. Segundo ele, o Sebrae está ministrando palestras em todo o Estado para esclarecer a nova lei, e as maiores dúvidas estão em torno da questão previdenciária. Branco observa que o futuro empresário é informado que terá que pagar a contribuição previdenciária todo o mês, mesmo quando não fatura. O custo mensal para ser um EI (empreendedor individual) vai de R$ 51,15 a R$ 57,15.

Com o reajuste de 6,92% a 6,99% concedido pela Aneel à Celesc Distribuição, a partir desta sexta-feira, a estatal catarinense de energia continuará com uma das tarifas mais baratas do país, avalia o presidente da Celesc, Sérgio Alves. Isto porque a empresa tinha a quinta tarifa mais barata, meses atrás. Como boa parte das distribuidoras teve reajuste em torno de 12%, suas tarifas ficarão mais caras. Na próxima segunda, tem reunião do conselho de administração da Celesc, mas, segundo Alves, serão abordados temas internos, como orçamento.

O Conselho das Federações Empresariais de Santa Catarina (Cofem) publica hoje manifesto contra o projeto de lei que pretende criar pisos salariais estaduais diferenciados. Assinado pelas Federações das Indústrias (Fiesc), Associações Empresariais (Facisc), Agricultura (Faesc), Micro e Pequenas Empresas (Fampesc), Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL), Comércio (Fecomércio) e Empresas de Transporte e Logística (Fetrancesc), o texto critica o governador Luiz Henrique da Silveira, que mandou o projeto à Assembleia Legislativa.

“O piso regional insere um componente político-eleitoral demagógico em questão que tem impacto direto na sustentabilidade das empresas.”