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Opinião
Os riscos da “gravidez” na pandemia causada pela inflação
Opinião
27 de maio de 2021

Os riscos da “gravidez” na pandemia causada pela inflação


Um olhar sobre a economia: o que acontece quando o “índice engravida?”

Por Pedro Tavares Fernandes


Quando se fala de casais antigos que tiveram muitos filhos, ainda hoje se ouve o comentário de que, à época, não havia televisão. As conclusões ficam, naturalmente, a cargo do leitor. 

No mesmo sentido, era esperado que durante a pandemia — período em que imperou a máxima do “fique em casa” — provocasse um aumento na natalidade das famílias. Isso não aconteceu. Os dados do Portal da Transparência do Registro Civil indicam que, em Santa Catarina, a natalidade no primeiro quadrimestre de 2021 é quase a mesma do primeiro quadrimestre de 2020, 33,7 mil nascimentos contra 34,2 mil.

Entretanto, ainda na década de 90 o economês informal brasileiro se apropriou da expressão “engravidar” — que coincidentemente descreve um fenômeno que o Brasil vivencia nos últimos meses e que decorre da pandemia. Mais especificamente, quando o Índice Geral de Preços – Mercado (IGPM), da FGV, era muito maior do que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do IBGE, dizia-se que o índice havia engravidado — e que, portanto, cedo ou tarde iria parir uma inflação no IPCA. Isso aconteceria porque, enquanto o IGPM mede a variação dos preços para a produção e para o consumo, o IPCA mede somente do consumo, e que é questão de tempo para que o consumidor sinta as dores do produtor.

Ainda que as proporções de ponderação de preços de produtores e consumidores do IGPM sejam arbitrárias, é importante ter atenção a esse índice quando ele está muito elevado, assim como quando apresenta um hiato muito grande entre os preços de produtores e consumidores.

No mês de abril, o IGPM registrou uma variação de 1,5%, resultando em uma inflação de 32,0% acumulada em 12 meses. Esse acumulado, por sua vez, é a ponderação entre os 43,6% percebido pelo “produtor amplo”, 6,0% percebido pelo consumidor e 12,8% pelos custos da construção. Os dois principais motivos para um número tão alto para os produtores são: 

  • uma política monetária que induz o aquecimento da economia, aumenta a demanda dos insumos e eleva seus preços; 
  • uma política fiscal que aumenta os gastos públicos, diminui a confiança na capacidade de reestruturação orçamentária, assusta estrangeiros e faz nossa moeda perder valor no mercado internacional, também elevando os preços dos insumos.

Por outro lado, o IPCA acumulado dos últimos 12 meses está em 6,8%. O valor já é considerado alto, mas o hiato entre o IPCA e o IGPM é o que exclama — o teste de gravidez deu positivo!

Esse hiato está presente há meses. Em outubro de 2020, o IGPM estava em 20,9% contra 3,9% do IPCA. No entanto, a gravidez foi ignorada pelos próprios agentes do mercado, o que é ilustrado pelo Focus (relatório de expectativas de mercado publicado pelo Banco Central) da primeira semana de novembro de 2020, que apontaram uma expectativa de que o ano de 2021 fecharia com o IPCA a 3,2% e o IGPM a 4,3%. 

Com uma barriga tão grande, sinalizando gestação avançada, é impossível ignorar que o filhote nasce a qualquer hora. Muitos já sentiram com o reajuste dos aluguéis, que (muitas vezes por comodismo) costumam ser reajustados pela variação do IGPM. Outros sentiram com os preços nas gôndolas dos supermercados. Muitos começaram a sentir com o aumento da taxa SELIC que puxou para cima os juros praticados no mercado. Cedo ou tarde, todos sentirão.

A inflação é um fenômeno econômico perverso, pois silenciosamente corrói o poder de compra do cidadão. Não só isso, dada a natureza do fenômeno, percebe-se que é ainda mais perverso quando ocorre em um momento de severo desemprego e restrições à atividade econômica. 

Dessa forma, estamos expostos a um alto risco decorrente da gravidez na pandemia e, portanto, é crucial remediar as causas. O Banco Central, que soltou muito a mão no ano de 2020, já voltou a apertar a política monetária, mas isso não basta. 

A política fiscal segue indefinida. Já são nove meses, uma gestação completa, aguardando o avanço da reforma administrativa. O parecer favorável já foi apresentado na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados, mas ainda não foi votado por força da obstrução arquitetada por uma minoria de parlamentares aliados a grupos de interesse do funcionalismo predatório.

Mas o ajuste fiscal não se resume à reforma administrativa. Há a agenda de privatizações, reforma tributária, revisão de benefícios, mudança no pacto federativo, reestruturação dos fundos públicos. Mesmo assim, desde a aprovação da reforma da previdência não tivemos avanços consistentes, apenas retrocessos. 

Ou seja, há muito a se fazer; mas nada é feito. Nesse ritmo, da mesma forma que cada empresário brasileiro tem como sócio ingrato o governo, cada chefe de família terá que administrar seu orçamento de acordo com a alta inflação, filho igualmente ingrato e gestado desde 2020.

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